UFC Undisputed 2010 O Ultimate Fighting Championship é algo relativamente recente no nosso país. Desde o início das transmissões do programa na SIC Radical que conseguiu angariar um número considerável de simpatizantes com a modalidade das Mixed Martial Arts. Penso que isto deve em grande parte à febre do Wrestling, mais propriamente da WWE, que abateu Portugal há uns anos e que começou a desvanecer recentemente. Com esta perda de audiência nos programas de Wrestling, o tempo e a atenção dada pela televisão a este desporto começou a diminuir.
Acredito que grande parte da audiência do Wrestling transitou para o Ultimate Fighting Championship. É verdade, existem muitas diferenças entre os dois programas/desportos mas também existem semelhanças. Até temos o caso de Brock Lesnar, um ex-wrestler que está agora no Ultimate Fighting Championship. Bobby Lashley é mais um exemplo, outro ex-wrestler que aderiu às Mixed Martial Arts, mas não pertence ao Ultimate Fighting Championship.
Quando a THQ e a Yukes anunciaram o primeiro UFC Undisputed criaram-se imediatamente grandes expectativas para o jogo, isto porque estas eram a mesma editora e produtora da famosa franquia WWE. Tal como se esperava, UFC 2009 Undisputed foi um sucesso e tornou-se desde logo algo obrigatório para os fãs da modalidade.
Passado um ano desde o lançamento do original, chegou UFC Undisputed 2010 que promete melhorar a experiência adicionando novas coisas ao jogo para se tornar ainda mais fiel ao Fighting Championship. Se jogaram o anterior, a adaptação é feita num segundo. Os controlos e mecânicas são exactamente iguais mas continuam a ser a melhor recriação daquilo que acontece dentro do ringue octogonal, embora o EA Sports MMA prometa ser um sério rival nesse aspecto.
O improvisado sistema de 'sway' permite esquivar rapidamente os golpes adversários.
Os quatro botões principais do comando representam cada uma das mãos e pés do lutador. Ao combinar esses botões com o analógico e gatilhos esquerdos dão origem a uma grande variedade de golpes fracos, médios e fortes. É importante saber conjugar estes golpes para combos que vão desgastando o oponente. Utilizar vezes sem conta o mesmo golpe é uma estratégia que não resulta, o lutador fica rapidamente sem stamina e mais vulnerável a ataques adversários. Esquivar e contra-atacar um golpe no momento certo é uma vantagem e pode fazer a diferença no resultado final de um combate.
É nas manobras de submissão e transições onde está a maior complexidade e dificuldade. Quando amarrámos o oponente ou somos amarrados por ele (a isto chama-se grapple), as transições são feitas ao efectuarmos rotações de um quarto-de-círculo no analógico direito. Isto não quer dizer que a transição vai ser feita imediatamente, o oponente vai lutar contra isso e pode levar várias tentativas até sermos sucedidos. Para escapar a uma manobra de submissão é preciso rodar freneticamente o analógico direito, mas mais uma vez, isso não quer dizer que vamos escapar. Existem manobras como o Triangle Chock que são muito eficazes e difícil de escapar. Em todas as vezes que joguei, apenas perdi uma vez por KO e TKO, o resto foi tudo por submissão. Não há dúvidas que é um sistema difícil de dominar.
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